Este estudo objetivou caracterizar as queixas dos adultos separados atendidos em uma clínica-escola da cidade de São Paulo, entre 1996 e 2000, em função do sexo, faixa etária, escolaridade, tipos de queixas, encaminhamento e adesão ao tratamento. Empregou-se uma metodologia descritiva retrospectiva documental, de consulta aos prontuários clínicos. Dos 28 pacientes separados atendidos nesse período, encontrou-se a predominância do sexo feminino (78,5%), na faixa etária de 31 a 35 anos (28,5%), 2º grau completo (25%), com encaminhamento realizado pelo psicólogo ou estudante de Psicologia (35,7%). Foram listadas 86 queixas, predominando as de ansiedade, insegurança, medo (42,8%) e depressão (32,1%). A separação foi citada como parte da história clínica em 60,7% dos casos; o encaminhamento para psicoterapia breve ocorreu em 75% dos processos, e foi concluída em 63% dos casos. A principal implicação deste estudo refere-se à falta de pesquisas relacionadas que especifiquem as queixas das pessoas separadas ou divorciadas.
The research had the aim to characterize separated adults who were attended in a school-clinic of São Paulo, between 1996 and 2000, according to their gender, age group, educational level, types of complaints, prescription and adhesion to treatment. It was carried out through a retrospective descriptive documental methodology, by consulting the clinical files. Among the 28 patients examined in the period, the predominance was female (78,5% ), with a group age between 31 and 35 years old (28,5%) and completed high school level (25%), prescribed by a psychologist or a Psychology student (35.7%). There were 86 complaints listed with the predominance of anxiety, insecurity, fear (42,8%) and depression (32,1%). The separation was referred to as part of the clinical history in 60,7% of the cases; the prescription of short term psychotherapy occurred in 75% of the cases and 63% of the cases were concluded. The main implication of this paper refers to the lack of research that specifies the complaints of separated or divorced persons.
Este estudio tiene como objetivo caracterizar las quejas de los adultos separados atendidos en una clínica-escuela de la ciudad de Sao Paulo, entre 1996 y 2000, en función del sexo, banda de edad, escolaridad, tipos de quejas, encaminamiento y adhesión al tratamiento. Se empleó una metodología descriptiva retrospectiva documental, de consulta a las fichas clínicas. De los 28 pacientes separados atendidos en ese período, se encontró la predominancia del sexo femenino (78,5%), en la banda de edad de 31 a 35 años (28,5%), 2º grado completo (25%), con encaminamiento realizado por el psicólogo o estudiante de Psicología (35,7%). Fueron listadas 86 quejas, predominando las de ansiedad, inseguridad, miedo (42,8%) y depresión (32,1%). La separación fue citada como parte de la historia clínica en un 60,7% de los casos; el encaminamiento para psicoterapia breve ocurrió en un 75% de los procesos, y fue concluida en un 63% de los casos. La principal implicación de este estudio se refiere a la falta de pesquisas relacionadas que especifiquen las quejas de las personas separadas o divorciadas.